Questão 7

Paciente de 67 anos de idade foi encaminhado ao ambulatório de cirurgia vascular para avaliação e tratamento depois que seu cardiologista percebeu um sopro carotídeo assintomático em um exame de rotina. O paciente estava totalmente assintomático quanto a eventos oculares ou hemisféricos isquêmicos. Seus fatores de risco incluíam uma história de 28 anos de tabagismo de 1 maço por dia, hábito que havia deixado 3 anos atrás. Era portador de hipertensão arterial sistêmica controlada com 2 classes de fármacos e aterosclerose coronariana em uso de antiagregação plaquetária e estatina. Ao exame físico: pulsos temporais simétricos, pulsos carotídeos amplos e simétricos, mas notava-se um sopro distinto sobre a bifurcação da carótida interna direita, a palpação dos seus pulsos periféricos era normal. Com o objetivo de universalizar o estudo da insuficiência venosa crônica (IVC) estabeleceram-se inúmeras classificações. A mais utilizada internacionalmente é a CEAP, que se refere a dados clínicos (C), etiológicos (E), anatômicos (A) e patofisiológicos (P). A respeito desta classificação é correto afirmar:

A ) Os pacientes classificados como classe clínica C4 são aqueles que apresentam edema, alterações tróficas, dermatite ocre, úlcera venosa cicatrizada, eczema e lipodermatoesclerose.

B ) A classificação patofisiológica (P) divide os pacientes com IVC em portadores de refluxo, obstrução, refluxo e obstrução e sem fisiopatologia identificada.

C ) A classificação etiológica (E) divide os pacientes com IVC em portadores da afecção de etiologia primária precoce; primária tardia e secundária.

D ) A classificação anatômica (A) divide os pacientes com IVC em portadores da afecção em veias proximais e veias distais e de localização não definida.

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