FMC - RJ - 2012 - R1 - 1

Questão 6

Paciente de sexo masculino, 40 anos, casado, auxiliar de escritório, previamente saudável. Há cerca de seis dias, apresentava febre, mialgia, tosse seca, dispneia e radiografia de tórax com infiltrado alveolar em bases. O paciente negava comorbidades ou uso de medicação. Inicialmente, foi tratado com levofloxacino por cinco dias e, como houve piora da dispneia, foi encaminhado para internação hospitalar. Em sua admissão no hospital, apresentava-se em bom estado geral, com mucosas hidratadas e coradas, febril (38°C), taquipneico e taquicárdico. A saturação periférica de oxigênio era de 89%. A ausculta do aparelho respiratório revelava a presença de estertores crepitantes bibasais. Os exames cardíaco e abdominal eram normais. Exames complementares: Hemograma com 12,1 g/dl de hemoglobina, 11.100 leucócitos (6.500 neutrófilos, 3.300 linfócitos, 200 eosinófilos). Bioquímica hepática e função renal normais. Gasometria arterial em ar ambiente: pH = 7,5; PaO2 - 55 mmHg; PaCO2 = 32,3 mmHg. Na tomografia computadorizada de alta resolução, havia consolidações alveolares associadas a infiltrados em vidro despolido (fosco) bilateralmente. As sorologias para hepatites e AIDS, bem como a contraimunoeletroforese para fungos e as hemoculturas foram negativas. Diante do presente caso clínico, a possibilidade diagnóstica que deve ser considerada:
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