UFGD - MS - 2013 - R1 - 2

Questão 51

Paciente de 57 anos, portador de enfisema pulmonar, seguindo tratamento regular com beta-agonista inalatório e aminofilina procurou serviço médico, em que relatou piora significativa da dispneia, com evolução para dispneia em repouso, sem resposta à medicação usual, aumento no volume e piora do aspecto da secreção, além de sibilos. Ao exame, o paciente apresentava-se cianótico, dispneico, fazendo uso de musculatura acessória, murmúrio vesicular reduzido globalmente e roncos à ausculta pulmonar. Encaminhado ao pronto-socorro, onde foi monitorizado; a oximetria de pulso mostrou saturação em ar ambiente de 75%. Os exames laboratoriais mostraram uma leucometria de 22.000 céls e 15 bastonetes, uma gasometria arterial em ar ambiente com os seguintes valores: pH: 7,3; PaO2: 50 mmHg; PaCO2: 64; HCO3: 30 mmHg; BE: + 5; SaO2: 75%. A radiografia de tórax mostrou hiperinsuflação pulmonar e infiltrado em lobo médio. Depois de medicado com cateter nasal de O2 2l e inalação com beta-agonista, mantinha-se dispneico e com nível de consciência um pouco reduzido, entretanto, continuava responsivo aos estímulos verbais. A nova gasometria arterial mostrava piora do pH: 7,0, aumento de PaCO2: 72 e aumento da SaO2: 95%. Qual a terapia antimicrobiana sugerida e qual conduta deve ser adotada em função da nova gasometria?
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