USP-SP - SP - 2017 - R3 - CIRURGIA GERAL

Questão 65

Mulher de 50 anos é portadora de hipertensão arterial, diabete melito e coronariopatia crônica, foi vítima de colisão automobilística em alta velocidade. Teve parada cardiorrespiratória de 20 minutos antes de chegar ao hospital. No 3º dia de internação, encontrava-se com edema cerebral difuso, hipertensão intracraniana refratária e ausência de reflexos de tronco. No 4º dia de internação, apresentava Glasgow 3. Estava há 24 horas sem sedação, em ventilação mecânica, modo controlado, com fração inspirada de oxigênio (FiO2) de 30%, com saturação de 96%. Pressão arterial média: 50 mmHg, FC: 148 bpm, ritmo sinusal, em uso de noradrenalina, 0,6 mcg/kg/minuto, em ascensão. Diurese: 1000 mL nas últimas 4 horas. Temperatura axilar: 37,9ºC. Hemograma: 14.000 leucócitos/mm3. Já realizou a 1ª prova de morte encefálica (ME), bem como Doppler transcraniano, que mostrou ausência de fluxo sanguíneo cerebral. Está em preparação para a segunda prova de ME, já transcorridas 6 horas da primeira prova. Qual a conduta recomendada para esta paciente?
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